Durante dois meses o mundo parou para acompanhar a misteriosa morte de Michael Jackson. Varias homenagens foram prestadas ao rei do pop em todo o mundo, nascido em Gary nos Estados Unidos começou a cantar aos cincos de idade como líder do “Jackson Five”, mas não iremos relembrar a vida desse pobre homem, vamos sim refletir sobre os fatos ocorridos antes e após a sua morte.
Quem se lembra de Neda Agha Soltan a jovem protestante que foi morta durante um protesto nas ruas do Irã? O vídeo onde a mesma aparece agonizando no chão, depois de ter levado um tiro no peito a queima roupa que ninguém sabe dizer de onde veio rodou o mundo.
Os protestantes acusam os militares de terem matado Neda, já os militares se defendem dizendo que apenas usavam balas de borracha para conter os oposicionistas que protestavam contra a reeleição do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. O mesmo conseguiu proibir que a imprensa cobrisse o massacre que ocorre em seu país, mas não conseguiu impedir que os vídeos amadores que mostram que a tortura é a arma que representa o autoritarismo de seu governo, fossem vistos pela internet.
Mahmoud Ahmadinejad e Michael Jackson, o que eles têm em comum? Um virou rei sem medir esforços, mesmo com as acusações de pedofilia sempre conseguiu sair pela tangente, seu dinheiro comprou tudo menos a sua salvação. Já Ahmadinejad traz em seu perfil um idealismo próprio de poder, o que podemos chamar de nacionalismo exagerado. Mas ele conseguiu o que queria disperçar os olhos da mídia de seu país, com a morte de Michael Jackson o Irã deixou de existir e seus protestos já não são mais acompanhados nem em vídeos pela internet.
Certo é conhecemos Neda Agha Soltan no seu momento mais intimo, participamos de sua morte e mesmo assim a esquecemos, enterramos junto com ela a realidade e o Irã já não existe mais. Agora o mundo parece estar se preparando para a missa de sétimo dia da misteriosa morte de Michael Jackson.
Os protestantes acusam os militares de terem matado Neda, já os militares se defendem dizendo que apenas usavam balas de borracha para conter os oposicionistas que protestavam contra a reeleição do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. O mesmo conseguiu proibir que a imprensa cobrisse o massacre que ocorre em seu país, mas não conseguiu impedir que os vídeos amadores que mostram que a tortura é a arma que representa o autoritarismo de seu governo, fossem vistos pela internet.
Mahmoud Ahmadinejad e Michael Jackson, o que eles têm em comum? Um virou rei sem medir esforços, mesmo com as acusações de pedofilia sempre conseguiu sair pela tangente, seu dinheiro comprou tudo menos a sua salvação. Já Ahmadinejad traz em seu perfil um idealismo próprio de poder, o que podemos chamar de nacionalismo exagerado. Mas ele conseguiu o que queria disperçar os olhos da mídia de seu país, com a morte de Michael Jackson o Irã deixou de existir e seus protestos já não são mais acompanhados nem em vídeos pela internet.
Certo é conhecemos Neda Agha Soltan no seu momento mais intimo, participamos de sua morte e mesmo assim a esquecemos, enterramos junto com ela a realidade e o Irã já não existe mais. Agora o mundo parece estar se preparando para a missa de sétimo dia da misteriosa morte de Michael Jackson.
Nenhum comentário:
Postar um comentário