sábado, 25 de julho de 2009

Os cegos da lei

O autor Paulo Lúcio Nogueira lançou um livro chamado. “Estatuto da criança e do adolescente comentado,” que fala sobre os direitos fundamentais dos menores.

“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais a pessoa humana, assegurando-se lhes por lei ou por outros meios todas as oportunidades e facilidades a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual em condições de liberdade e dignidade.”

Paulo Lúcio Nogueira 1991
Editora Saraiva

Muitas vezes me pergunto. Será que realmente essa lei existe, lei essa que proíbe e pune quem explora moralmente e sexualmente crianças?
Ai esta uma pergunta sem resposta, porque quando lemos um livro igual a esse de Paulo Nogueira, podemos ver que essa lei existe sim, que ela é rígida seja com quem for tanto pobre ou rico, mas quando voltamos no mundo atual vemos que a exploração sim existe mais a lei não. Em todo lugar que vamos, vemos crianças serem exploradas desde uma esquina até uma carvoaria e em muitos desses lugares elas são tratadas como animais, mas saiba que elas não estão nessa vida porque querem e sim porque o destino as colocou. Com a falta de emprego elas foram obrigadas a trocarem o lápis, a caneta e a borracha por três bolinhas de tênis, a sabedoria pelo marabalismo e a inteligência pela violência. Quando se deparar com uma criança dessas na rua pergunte qual é o seu maior sonho?
E ela te responderá que é de estar numa escola, aprendendo o que é certo fazendo novas amizades para que no futuro ela possa se tornar um cidadão honesto.
O duro é saber que os mafiosos e mensaleiros que são mais conhecidos como governadores e presidente, que preferem ser chamados de vossa excelência gastam o dinheiro dos outros na construção de presídios entre outras bobagens, acabam deixando a educação de lado facilitando a exploração e o tráfico de crianças.
Será que eles não veem que essas crianças são o futuro da nossa nação e que em vez de estarem estudando estão cortando cana, vendendo doce e algumas até mesmo se vendendo? Os mesmos não sabem que toda criança na terra é sempre uma vida em flor, tendo o tempo certo para estudar e brincar? Será que eles não sabem que toda criança tem o tempo certo para viver mais nunca para morrer? Será que eles não veem que essas crianças se dirigem ao futuro em busca de amor? Ai fica a pergunta:
______ Será que eles não sabem mesmo, ou fingem não saber?
“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais a pessoa humana, assegurando-se lhes por lei ou por outros meios todas as oportunidades e facilidades a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual em condições de liberdade e dignidade.”
Muitas vezes me pergunto. Será que realmente essa lei existe, lei essa que proíbe e pune quem explora moralmente e sexualmente crianças?
Ai esta uma pergunta sem resposta, porque quando lemos um livro igual a esse de Paulo Nogueira, podemos ver que essa lei existe sim, que ela é rígida seja com quem for tanto pobre ou rico, mas quando voltamos no mundo atual vemos que a exploração sim existe mais a lei não. Em todo lugar que vamos, vemos crianças serem exploradas desde uma esquina até uma carvoaria e em muitos desses lugares elas são tratadas como animais, mas saiba que elas não estão nessa vida porque querem e sim porque o destino as colocou. Com a falta de emprego elas foram obrigadas a trocarem o lápis, a caneta e a borracha por três bolinhas de tênis, a sabedoria pelo marabalismo e a inteligência pela violência. Quando se deparar com uma criança dessas na rua pergunte qual é o seu maior sonho?
E ela te responderá que é de estar numa escola, aprendendo o que é certo fazendo novas amizades para que no futuro ela possa se tornar um cidadão honesto.
O duro é saber que os mafiosos e mensaleiros que são mais conhecidos como governadores e presidente, que preferem ser chamados de vossa excelência gastam o dinheiro dos outros na construção de presídios entre outras bobagens, acabam deixando a educação de lado facilitando a exploração e o tráfico de crianças.
Será que eles não veem que essas crianças são o futuro da nossa nação e que em vez de estarem estudando estão cortando cana, vendendo doce e algumas até mesmo se vendendo? Os mesmos não sabem que toda criança na terra é sempre uma vida em flor, tendo o tempo certo para estudar e brincar? Será que eles não sabem que toda criança tem o tempo certo para viver mais nunca para morrer? Será que eles não veem que essas crianças se dirigem ao futuro em busca de amor? Ai fica a pergunta:
______ Será que eles não sabem mesmo, ou fingem não saber?

O preconceito nosso de cada dia

Muitas vezes nos perguntamos de onde somos e de onde viemos, para essas perguntas cada um tem o seu tipo de resposta. Minha mãe me disse que viemos do macaco, se é verdade ou não eu não sei somente sei que se dependesse de mim continuaria sendo macaco. Sei que todos vão dizer:
_______ A você esta louco por que queria continuar sendo macaco? A vida é tão bela podemos sair ir para as baladas pegar altas minas e veja bem a vida do macaco é tão fútil, até mesmo infeliz.
Será que é a vida do macaco que é infeliz? Pense bem veja o mundo em que vivemos as necessidades que passamos a falta de um governo bem administrado, de policiais que prendem ladrões e não perturbem inocentes, a falta de alguém que olhe pela humanidade em um todo para que os mesmos não fechem os olhos contra preconceitos desagradáveis seja ele de raça, religião ou opção sexual.
Temos pesos, medidas e até um vocabulário diferente para nos referirmos ao nosso e ao do outro, numa atitude mais do que autocondescendente não passa de preconceito puro. Vamos pegar o exemplo que Jô Soares deu em seu programa ao falar do homem e do homossexualismo.
“ Nós somos homens, eles são gays;
Nós adoramos um rabo de saia, já
eles preferem provar da própria fruta;
Nós somos grosseiros em tudo,
Eles já fazem tudo com calma e delicadeza;
Vemos um homem forte e logo criticamos:
_______ O que isso daí é tudo massa, já eles dizem:
_______ Nossa amiga que bofe ma - ra – vi – lho – so;
Vemos uma barata e logo pegamos o chinelo, já
Eles pegam o telefone e dizem alô é do bombeiro?”
E finalmente não temos preconceitos apenas opinião formada sobre as coisas. Ou deveríamos ser como esses intelectuais que para afirmarem qualquer coisa acham necessário estudar e observar atentamente? Observar, estudar e agir respeitando as diferenças é o que se espera cidadãos que acreditam na democracia e de fato lutam por um país mais justo. De nada adianta praticar nossa indignação moral diante da televisão protestando contra limpezas raciais e discriminações pelo mundo afora, se não ficarmos atentos ao preconceito nosso de cada dia.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A fé em cifrões

Há tempos eu queria escrever sobre esse tema, mas falar de fé é algo que nem sempre agrada a todos. Antes mesmo de começar a escrever esse artigo eu busquei rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria, trancado em meu quarto pedi a Deus que me desse forças para eu tentar descrever ao povo a verdade que os dogmas muitas vezes doentis não os deixam ver.




















Como todo cristão no mês passado fui até a cidade sagrada de Aparecida, visitar a basílica de Nossa Senhora, era para ser como todas as outras excursões chegaríamos, assistiríamos a uma missa e depois iríamos passear, mas naquele dia seria diferente e resolvi que primeiro iria passear.
Andei em torno da basílica, havia muita gente pessoas que assistiam a missa, outras que também estavam só a passeio e alguns outros que descansavam encostados nas paredes ou até mesmo sentados no chão. De repente me deparo com uma pequena fila de pessoas que esperavam para entrar no museu da igreja, a visita custava apenas três reais. Não seria um tremendo absurdo se lá estivesse exposto apenas fotos e objetos usados pelo Papa Bento XVI na visita feita ao Brasil.
Continuei o meu passeio e na porta da igreja me deparo com uma senhora que gritava.
Estaria ela pedindo socorro?
Que nada estava comercializando terços.
O preço?
Apenas um real.
Resolvi ir até a feira de Aparecida que é bem visita pelos turistas que procuram obras artesanais a um custo bem baixo. Eu poderia comparar a feira de Aparecida com a 25 de Março de São Paulo, mas o que vi lá me fez ir além e já não estava mais na cidade sagrada. As barracas com seus produtos piratas, estátuas humanas vestidas de santo uma forma artística de tirar um pouco do seu dinheiro e mendigos implorando pelo meu dinheiro para comprar um pão, um lanche ou até mesmo drogas e bebidas e os comerciantes ainda gritando:
_____Venham aproveite a grande promoção;
_____Chega mais minha senhora meu senhor.
O absurdo foi real demais e por alguns instantes eu me senti em Jerusalém, em que o povo daquela época comercializava bugigangas em cima da fé humana e Jesus cristo se sentindo traído quebrou todas as barracas e expulsou aquelas pessoas de lá. Tive vontade de fazer o mesmo, mas me senti de mãos atadas ao perceber que todos lá estavam contra mim. As pessoas vão a Aparecida não a procura de uma nova fé, mas sim de uma nova roupa ou até mesmo um objeto artesanal para enfeitar a estante de suas casas. Objeto esse muitas vezes feito pelas mãos de crianças pobres daquela e de muitas outras cidades.


Não é só a religião cristã que busca de alguma maneira ganhar dinheiro em cima da fé de terceiros, mas criou-se uma religião entre as religiões e todos de alguma forma saem ganhando. Enquanto de um lado a basílica de Aparecida cresce a cada dia, de outro vemos templos evangélicos que se desmoronam por conta de uma obra malfeita. Para onde foi o dizimo que deveria ter sido usado na construção dessa igreja?
Ninguém sabe.
Sabemos que muitas vezes sem nos preocuparmos a fome no Brasil e em todo o mundo cresce a cada dia, que tal se as religiões se unissem se os Bispos de Aparecida parassem de barganhar a fé por alguns míseros reais, se pegassemos todo aquele dinheiro que foi lavado por aquele casal de pastores da igreja Renascer em cristo "Estevam Hernandes Filho e Sônia Hernandes" dos Estados Unidos, onde os mesmos acabaram presos por estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Você se lembra desse fato? E se pegassemos todo esse dinheiro e distribuíssemos em roupa e comida aos lugares mais remotos do mundo, seria talvez uma maneira surtida de pedir perdão, seria um último dizimo em cima dos nossos próprios erros embora saibamos que não podemos comprar a paz assim como também sabemos que não devemos perder a fé em Deus.
Enquanto isso não acontece resta saber até quando e por quanto vamos vender a nossa fé?

A Arte esta morta

A última vez que a arte foi vista estava caminhando pela praia numa tarde cinzenta, chovia muito ela entrou no mar e nunca mais foi vista.
Antes da ocorrência da tragédia a Arte levou seu filho Poesia para a escola, voltou para casa e preparou um café da manhã para o seu marido Sentimento antes que ele fosse trabalhar.
Os dois se beijaram, mas Sentimento não se deu conta de que seria a última vez que a veria.
Um amigo da família o Paixão disse que naquela mesma manhã a Arte havia ido em sua casa para visitar sua mulher a senhora Beleza.
As duas conversaram muito, Beleza disse que a Arte se mostrou muito revoltada com as guerras da atualidade.
Em nota a Senhora Beleza disse que a Arte chorou ao saber que sua maior inimiga a Morte ocupou o seu lugar, o vermelho que antes era a cor do amor virou a pintura de um sangue findável de uma jovem protestante.
Muito revoltada a Arte saiu da casa da família Paixão sem dizer para onde ia. Ela que por uma vida inteira foi representada em obras de grandes autores se viu obrigada a tomar uma decisão difícil.
Em um dia brumoso marcado por guerras e confrontos governamentais pelo mundo afora foi confirmada a morte da Arte, mas a mídia ainda não se deu conta, pois esta cobrindo as matérias sangrentas do Irã.
Na morte da Arte a tragédia maior foi de nós mesmos do nosso mórdido desejo de apenas nos prostarmos diante da televisão para de camarote assistirmos a desgraça alheia.