Muitas vezes nos perguntamos de onde somos e de onde viemos, para essas perguntas cada um tem o seu tipo de resposta. Minha mãe me disse que viemos do macaco, se é verdade ou não eu não sei somente sei que se dependesse de mim continuaria sendo macaco. Sei que todos vão dizer:
_______ A você esta louco por que queria continuar sendo macaco? A vida é tão bela podemos sair ir para as baladas pegar altas minas e veja bem a vida do macaco é tão fútil, até mesmo infeliz.
Será que é a vida do macaco que é infeliz? Pense bem veja o mundo em que vivemos as necessidades que passamos a falta de um governo bem administrado, de policiais que prendem ladrões e não perturbem inocentes, a falta de alguém que olhe pela humanidade em um todo para que os mesmos não fechem os olhos contra preconceitos desagradáveis seja ele de raça, religião ou opção sexual.
Temos pesos, medidas e até um vocabulário diferente para nos referirmos ao nosso e ao do outro, numa atitude mais do que autocondescendente não passa de preconceito puro. Vamos pegar o exemplo que Jô Soares deu em seu programa ao falar do homem e do homossexualismo.
“ Nós somos homens, eles são gays;
Nós adoramos um rabo de saia, já
eles preferem provar da própria fruta;
Nós somos grosseiros em tudo,
Eles já fazem tudo com calma e delicadeza;
Vemos um homem forte e logo criticamos:
_______ O que isso daí é tudo massa, já eles dizem:
_______ Nossa amiga que bofe ma - ra – vi – lho – so;
Vemos uma barata e logo pegamos o chinelo, já
Eles pegam o telefone e dizem alô é do bombeiro?”
E finalmente não temos preconceitos apenas opinião formada sobre as coisas. Ou deveríamos ser como esses intelectuais que para afirmarem qualquer coisa acham necessário estudar e observar atentamente? Observar, estudar e agir respeitando as diferenças é o que se espera cidadãos que acreditam na democracia e de fato lutam por um país mais justo. De nada adianta praticar nossa indignação moral diante da televisão protestando contra limpezas raciais e discriminações pelo mundo afora, se não ficarmos atentos ao preconceito nosso de cada dia.
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