quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Até onde o evangelho pode chegar?

Talvez essa não seja a maior questão a ser discutida, o que queremos abordar aqui é. Até onde você teria coragem de ir para levar o evangelho do Senhor Jesus? A palavra é bem clara aqueles que vieram antes de Jesus são ladrões e salteadores, só ele é o bom pastor porque deu a sua vida pelas suas ovelhas. João (10; 9 e 11)
 Mas o mundo ainda insiste em procurar um deus que não existe sobre imagens e esculturas, a multidão se prosta para um Jesus que ainda está crucificado na parede de alguma casa ou dentro de catedrais. E a pergunta agora é. Onde estão as ovelhas que não eram daquele aprisco do tempo de Cristo, mas que Jesus já visava num futuro próximo? Ainda tenho ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor. (João 10; 16) Ou seja, onde estão as ovelhas da nossa geração?
O ano de 2011 já começou com luto, dor, provando que a cada dia mais está próxima a vinda de Cristo na terra. E como será a vida daqueles que ainda não estão salvos? O livro de Lucas mostra a história de um publicano, chamado Levi que largou tudo para seguir Jesus. Levi abriu a porta de sua casa para Jesus e preparou para ele um banquete especial, e outros publicanos que estavam com eles à mesa também participaram do banquete. Essa atitude de Levi levantou a irá de escribas e fariseus que não aceitavam que Jesus, um homem santo comece no meio de publicanos e pecadores.
Jesus se quisesse poderia ter vivido toda a sua vida em castelos e ser tratado como rei, mas ele quis estar no meio da multidão. Jesus não quis ser o único que tivesse por Deus pai o poder de curar e sarar todas as feridas, mas ele quis escolher apóstolos que continuassem o seu trabalho por gerações. Homens que testificassem os milagres que ele fez na terra e que onde colocassem as suas mãos por Deus pai iriam curar e sarar todas as feridas e essa atitude de Jesus lhe custou à vida.
Jesus respondeu aos mesmos escribas e fariseus que murmuraram quando ele estava sentado à mesa com publicanos e pecadores. Não necessitam de médico os que estão são, mas sim, os que estão enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas sim, os pecadores, ao arrependimento. (Lucas 5; 31 e 32)
O mundo necessita ser salvo, uma multidão precisa conhecer o Deus que você serve. O Deus que a Jesus deu o poder de curar e sarar feridas e esse dom se espalhou de geração em geração. Esse mesmo Jesus que se assentou naquela mesa não apenas para se banquetear com publicanos e pecadores, mas para pregar as boas novas do Deus pai, ele teve coragem de se infiltrar entre pecadores. E você até onde você teria coragem de ir para levar o evangelho do Deus pai?
Bruno Martins
24/01/2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O segredo do sucesso

Desde o tempo dos primórdios o ser humano usa vários meios para se comunicar e adquirir informações. Essa vontade de querer descobrir e de se inovar, faz com que as pessoas busquem a cada mais conhecimento.
Mas não basta apenas ter conhecimento tem que saber colocá-lo em prática. O ser humano não deve se limitar apenas naquilo que faz, por isso, buscamos nos espelhar em pessoas que foram exemplos para a nossa sociedade, se possível devemos até imitá-los, pois isso não é feio. Silvio Santos mesmo em um programa de tevê disse que quando começou sua carreira ele se espelhou em César de Alencar até ele conseguir adquirir sua personalidade própria. E o resultado dessa imitação para o sucesso deu ao empresário televisivo Silvio Santos um bom marketing pessoal.
O homem de hoje ainda acredita que somente com a sua própria personalidade irá conseguir vencer na vida, o seu ego exagerado não lhe permite enxergar que o sucesso mora ao lado.
Por isso devemos ser como máquinas copiadoras, observar e analisar cada gesto das pessoas e colocá-los em prática no nosso dia a dia afinal nessa vida ninguém faz sucesso sozinho.
Bruno Martins
(Redação para o vestibular da universidade ENIAC)
15/12/2010


*César de Alencar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ermelindo César de Alencar Mattos (Fortaleza6 de junho de 1917 — Rio de Janeiro14 de janeiro de 1990), mais conhecido comoCésar de Alencar, foi radialistaator de cinema e apresentador de televisão brasileiro.

Esse sim é o verdadeiro recomeço.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um mundo sem mulher

Um mundo sem mulher seria um mundo sem vida,
Um mundo sem batom e lápis de olho.
Um mundo sem mulher seria uma Avenida Paulista só de carros pretos;
Séria ir ao estádio e não ouvir mais “Gostoso” mesmo quando o jogador acabará de perder um pênalti.
Um mundo sem mulher é em cada esquina você encontrar apenas barbearias em vez de salão de cabeleireiros, onde elas estariam reunidas para conversarem sobre o capitulo da novela ou da vida de qualquer uma delas;
Um mundo sem mulher é você apenas dizer “um que bom” quando o seu filho de seis anos está lá na frente em cima de um palco apresentando um teatro que ele ensaiou durante meses.
A mulher certamente estará do seu lado chorando enquanto você estará bocejando.
Um mundo sem mulher é um jantar sem tempero,
Um almoço requentado
E um café da tarde no Mcdonald.
Um mundo sem mulher é um calçadão só de calças, um SPA só de cuecas, uma piscina cheia de sungas, um televisor só de Alexandre Frota;
Há como seria o mundo sem as mulheres?
Talvez elas nem tivessem chegado à vida publica, não teria se tornado presidente, não teria mudado a história de uma nação onde os homens eram os coronéis.
Um mundo sem mulher é você rir de tudo e não chorar de nada,
É você assistir o Big Brother e não ver qual é o sentido emocional que o programa passa e olhar apenas as coxas e seios das modelos e dançarinas das noites paulistanas, imaginando que você um dia terá uma mulher daquelas dividindo o mesmo cobertor com você na cama.
É você ver uma rosa e chamá-la de planta.
É você querer comprar absorventes para a sua cachorrinha, pois ela é o único ser feminino que divide espaço com você no mesmo teto;
Um mundo sem mulher é o casamento sem véu e grinalda,
Não existiriam sogras (essa seria a única parte boa do mundo sem mulher)
Não existiriam filhos...
Não existiria a emoção de ser pai, de ser surpreendido por sua mulher que entra no quarto, calada olhando para o espelho e quando você pergunta para ela o que está acontecendo, ela virá e te mostra um par de sapatinhos de bebê. E você todo meloso se derreteria a chorar.
Num mundo sem mulher não teria o almoço de domingo envolta da mesa, mas sim a pizza de ontem e o refrigerante sem gás que certamente você estaria comendo enfrente ao televisor só de Alexandre Frota.
Um mundo sem mulher é não ter marca de batom na sua camisa, pior ainda é não ter quem brigue com você. É não ter quem peça o divórcio.
Um mundo sem mulher é um apartamento que você pinta sozinho, decora de qualquer jeito é você dormir na cama achá-la grande demais e preferir o sofá.
Enfim um mundo sem mulher é você literalmente ser infeliz para o resto da vida, preferir a morte, morrer e não ter para quem deixar a herança.
Por isso você que está na sua casa assistindo Big Brother corra da tevê enquanto é tempo ela só vai te mostrar um mundo cheio de homens e mulheres que você jamais vai poder tocá-las. Vá pra uma esquina qualquer, talvez a sua mulher esteja em algum ponto de ônibus esperando que você a encontre, e jure a ela amor eterno, uma casa no campo e muitos filhos.
Pois é melhor que o mundo não tenha nenhuma mulher, mas que você tenha alguém para esquentar o pé quando a noite estiver fria.
Bruno Martins
17/01/2011

O resgate da boa comunicação

As pessoas muitas vezes antes de escolherem uma profissão procuram apenas saber:
____ Será que serei reconhecido?
____ O que fazer?
____ Ou quanto vou ganhar?


Talvez a última das três perguntas seja a que todos um dia já fizeram e é uma pena, pois a maioria acaba sempre escolhendo a qual paga mais e muitas vezes o que vemos são médicos presos por abusarem sexualmente de seus pacientes, malas, cuecas e meias recheadas do dinheiro público. Será que eles sentem amor pelo que fazem?
É graças à comunicação que descobrimos todas as tramoias que a nós são feitas, embora seja uma pena que o que mais nos comove nestes casos é a espetacularização feita pela mídia em cima dos mesmos.


Alguns apresentadores de telejornais hoje difamam a profissão que no passado foi à janela da liberdade de expressão de povos que se sentiam presos a um governo chauvinista.
Conforme diz o incerto de Edmund Wilson o individuo deve certificar-se de que está servindo a humanidade. O jornalista tem que ter consciência de que ele está representando um povo atrás de seu microfone.  


Ao ligar o meu televisor e ver que os telejornais hoje ganham audiência não pela comoção da história, mas sim pelos gritos de seus ancoras bem vestidos que trazem no rosto um nariz de palhaço, sinto cada vez mais vontade de realizar um sonho de exercer a profissão, não pela pretensão salarial, mas sim por amor e quem sabe conseguir assim ressuscitar o bom e velho jornalismo que a própria mídia enterrou.

Bruno Martins
(Redação para o vestibular da universidade Casper Líbero)


13/12/2009

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Recomeçar

Há um ano eu escrevi sobre o acidente natural ocorrido em Angra dos Reis no mesmo Rio de Janeiro que hoje chora pela chuva que mata.

Dor, desespero, condomínios luxuosos debaixo da lama, famílias que procuram entre encostas desabadas a dignidade que se foi com a correnteza. Na hora da dor as mãos se tornam a única ferramenta que pode ser usada na procura desesperada de corpos.
Encontrar forças quando as lágrimas não cessam a cair, ser solidário quando na verdade você precisa de colo, recomeçar do zero na construção de uma nova casa e em alguns casos na constituição de uma nova família. Não foi só a chuva que surpreendeu essas vítimas, mas a reação dos envolvidos nessa catástrofe propriamente dita foi uma lição de vida. 


A realidade que vivemos é cruel e dura, mas em quem vamos jogar a culpa? Enquanto a gávea quebrava os portões pela vinda do Ronaldinho ao Flamengo, a região serrana contava os mortos do maior desastre natural da história do Brasil segundo a ONU. O problema disso tudo é que as autoridades acham isso "Natural" demais no ano passado a mesma tragédia aconteceu e foi apenas um "acidente natural", esse ano foi a mesma coisa e como será 2012?
A realidade de um ano inteiro chegou cedo demais para os cariocas que ainda repousavam sobre a paz que imperava no Rio depois da guerra contra o tráfico. Dilma chegou agora, à mulher pegou o bonde andando não podemos culpá-la, mas os vestígios dos erros do seu antecessor começam a surgir e agora o que fazer? Não podemos pensar em um futuro olímpico enquanto o presente é de luto.

A morte dessa vez nem pediu licença invadiu, devastou, levou tudo o que havia pela frente. Engoliu cidades inteiras acabou com vidas e aos que ficaram sobraram apenas a vontade de vencer e as lembranças que o tempo não poderá apagar.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hasta luego se Dios quiera




Ola que tal?
Estoy muy bien e tu?
Estoy muy bien gracias...
Pero aora me voi por las calles.
Entonces hasta luego se Dios quiera...
A conversa era assim rápida o menino não tinha muitos argumentos para conversar em outro idioma com seu velho amigo já um homem de cabelos grisalhos de nome Armando.
Armando era um brasileiro, aventureiro que adorava conversar em castelhano com seus amigos. Tinha assunto pra tudo de poesia à política quando queria escrever algo para a sua coluna no jornal da cidade Armando andava pelos bares da cidade em busca de inspiração era só encontrar alguém que não via há muito tempo e pronto, havia encontrado ali também o tema para escrever seu texto.
Quando eu tinha dezesseis anos minha irmã me matriculou num cursinho de espanhol, aceitei fazer até porque não tive outra opção. Éramos um grupo de nove a dez pessoas e nos reuníamos numa casinha no centro da cidade, o professor era um homem já aposentado que deu aula de história a vida inteira, mas que nunca havia feito um curso de espanhol. Machado como era chamado pelos alunos aprendeu esse idioma graças a sua paixão e influência que teve de alguns amigos que moravam em países como Uruguai, Chile, Argentina entre outros de sotaque castelhano. Pagávamos apenas vinte reais por mês mais as copias que ele tirava de suas apostilas. Mas com o tempo a turma que já era de poucos alunos foi se acabando e levaram com eles o desejo que aquele professor tinha em nos ensinar o que havia aprendido sozinho. O curso durou apenas um ano, mas eu e o Machado nunca perdemos o contato sempre nos esbarrávamos por ai, conversávamos de tudo e eu sempre o abordava perguntando quando ele voltaria a dar de novo “Las clases de Español?...”
Certa vez eu havia escrito um texto e mandei para o Armando ler e dar a sua opinião a respeito do assunto que abordei, eu por duas vezes fiz isso e ele sempre me deu boas sugestões de concordâncias e melhor uso das palavras...
Machado também foi escritor, por muito tempo havia sido redator de uma coluna de esportes do jornal da cidade, um são paulino de coração Ponte pretano que não escondia a sua paixão pela Macaca.
Uma semana antes de sua morte Armando escreveu sua última coluna no jornal da nossa cidade “Sala de espera.” Tão simples que até para morrer foi poeta, morreu em silêncio sem dizer nada para ninguém, morreu como um aventureiro que sempre foi.
Naquela mesma noite Machado viajou como de costume só que dessa vez para o exterior da vida, uma viajem sem volta que apenas deixou a lembrança das boas aulas de espanhol e das conversas que tínhamos pelos bares a fora.
Nem tive tempo de arrumar alguma maneira de apresentar o Armando para o Machado, eram tão parecidos que poderiam sim ser bons e velhos amigos, mas o tempo não permitiu que esse momento acontecesse.
Ao amigo Armando Machado conhecido pelos íntimos como professor Machadinho um homem que para mim nunca morreu, porque me ensinou que nessa vida uma morte só é pouco; termino assim essa crônica como sempre terminei nossas conversas.
Hasta luego se Dios quiera!
Bruno Martins
10/01/2011