segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O resgate da boa comunicação

As pessoas muitas vezes antes de escolherem uma profissão procuram apenas saber:
____ Será que serei reconhecido?
____ O que fazer?
____ Ou quanto vou ganhar?


Talvez a última das três perguntas seja a que todos um dia já fizeram e é uma pena, pois a maioria acaba sempre escolhendo a qual paga mais e muitas vezes o que vemos são médicos presos por abusarem sexualmente de seus pacientes, malas, cuecas e meias recheadas do dinheiro público. Será que eles sentem amor pelo que fazem?
É graças à comunicação que descobrimos todas as tramoias que a nós são feitas, embora seja uma pena que o que mais nos comove nestes casos é a espetacularização feita pela mídia em cima dos mesmos.


Alguns apresentadores de telejornais hoje difamam a profissão que no passado foi à janela da liberdade de expressão de povos que se sentiam presos a um governo chauvinista.
Conforme diz o incerto de Edmund Wilson o individuo deve certificar-se de que está servindo a humanidade. O jornalista tem que ter consciência de que ele está representando um povo atrás de seu microfone.  


Ao ligar o meu televisor e ver que os telejornais hoje ganham audiência não pela comoção da história, mas sim pelos gritos de seus ancoras bem vestidos que trazem no rosto um nariz de palhaço, sinto cada vez mais vontade de realizar um sonho de exercer a profissão, não pela pretensão salarial, mas sim por amor e quem sabe conseguir assim ressuscitar o bom e velho jornalismo que a própria mídia enterrou.

Bruno Martins
(Redação para o vestibular da universidade Casper Líbero)


13/12/2009

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